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quarta-feira, 28 de abril de 2010

JESUS CRISTO




Verdadeiro Deus e Verdadeiro homem – Dei Verbum:
“E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14) ; 
Homem: CIC 460 “O verbo se fez carne para tornar-nos  ‘participantes da natureza divina’(2Pd 1,4):  ‘Pois esta é a razão pela qual o verbo se fez homem, e o filho  de Deus, filho do homem: é para que o homem entrando em comunhão com o verbo e recebendo assim a filiação divina, se torne filho de Deus’. ‘Pois de Deus se fez se fez homem para nos fazer Deus’... ‘O filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza, para que, aquele que se fez homem, dos homens fizesse Deuses”   Outros: CIC  456; 486.
Deus:  CIC 151 “Para o Cristão, crer em Deus é, inseparavelmente, crer naquele que o enviou. ‘seu filho bem-amado’ no qual Ele pôs toda sua complacência (Mc 1,11); (Cf. Mc 9,7) Deus mandou que O escutássemos. O próprio Senhor disse aos discípulos: ‘Crede em Deus, crede também em mim’ (Jo14, 1). Podemos crer em Jesus Cristo porque Ele mesmo é Deus, Verbo feito carne...”
Deus e homem:  CIC 464 “O acontecido único e singular da encarnação do filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus em parte homem, nem que ele seja o resultado a mescla confusa entre o divino e o humano. Ele se fez verdadeiramente  homem permanecendo verdadeiro Deus... Esta verdade de fé, a igreja teve que defende-la e clarificá-la no decurso dos primeiros séculos diante das heresias que a falsificavam”.

O estilo do ensinamento de Jesus.
Na época de Jesus, a palavra escrita ainda não era facilmente disponível para a comunicação em massa. Então, tornava-se essencial que um mestre apresentasse seus ensinamentos de modo a serem claramente compreendidos e memorizados. Isto exigia que o mestre fosse ao mesmo tempo um poeta e um contador de histórias, e Jesus sem sombra de dúvidas, dominava ambos talentos.
As parábolas cheias de vida tirada da natureza ou essência humana são bem conhecidas e constituíram a principal forma de ensinamento de Jesus. Elas incitavam os ouvintes para pensar e descobrir diversos níveis de significados e aplicações.

Os principais ensinamentos.
Dentro dos ensinamentos propostos por Jesus, existem dois temas predominantes: A Verdade e Realidade e A Compreensão da Pessoa de Jesus.
A Verdade e Realidade: A Realidade que Jesus veio proclamar tem sido traduzida em Reino; Jesus proclamou o Reino de Deus ou o Reino dos Céus. Não apenas proclamou, mas o inaugurou quando deixou claro que "Um novo estado de coisas nasceu para o ser - humano". Muitas foram às parábolas contadas sobre o Reino de Deus; dentre elas Jesus disse: "O Reino dos Céus é como um mercador em busca de pérolas finas que, encontrando uma de grande valor, vai e vende tudo o que tem e a compra".
"O Reino de Deus não vem como sinais que possam ser observados, nem se poderá dizer: 'Eis o Reino aqui' ou 'Lá está o Reino', pois o Reino de Deus está no meio de vocês".
Com este tema, Jesus deixa evidente que temos que estar bem conosco mesmos com nossos irmãos e com Deus, pois senão não podemos viver no Reino dos Céus.
A Pessoa de Jesus: Jesus referiu-se a si mesmo como o Filho do Homem. Essa expressão pode apresentar várias interpretações, mas pode ser compreendida como sendo uma intervenção pessoal de Deus nos assuntos humanos, não tanto através da figura de um mensageiro, mas sim como a do inaugurador de um estado de coisas entre os homens em que o Reino de Deus está efetivamente presente. Uma das passagens em que Jesus se refere ao Filho do Homem: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos".



Seguir Jesus: o preço
Os Evangelhos contém relatos de um período no qual Jesus passou no deserto em solidão voluntária e onde ele enfrentou e resistiu a diversas tentações. Se o próprio Filho de Deus sofreu tentações quanto mais nós as sofremos!
Entretanto, as tentações de Jesus podem ser vistas por nós como meios fáceis e mesquinhos de se estabelecer o Reino. Quando Jesus reconheceu as tentações como tal, ele viu-se face a face com o único caminho, o da entrega total, sem qualquer recompensa ou retorno: o caminho do Amor puro e sem sentimentalismo.
Jesus não oferecia nenhum atrativo fácil. O preço para ser seu discípulo não haveria de ser alto nem baixo, mas absoluto. Ele usou vários meios para transmitir esse fato simples: usou poemas, parábolas e falou diretamente aos seus discípulos, especificando qual seria o preço para si e, conseqüentemente, para eles.
Jesus era às vezes popular ou não. As autoridades de modo geral desconfiavam dele e o temiam. O povo de Israel não acreditou que Ele era de fato o Messias Prometido, pois esperava alguém glorioso e poderoso politicamente para libertá-los dos romanos; queriam um Messias que lhes desse uma nação livre e poderosa.
Por outro lado; Jesus era movido pelo amor e pela vontade de Deus. O amor exigia uma reação amorosa aos sofrimentos do povo e Jesus com seu poder de cura era clamorosamente ansiado, requisitado. Ele curava porque o amor exigia e pedia aos que curava para agradecerem a Deus e ficarem em silêncio.
Então, seguir Jesus é uma opção e a livre entrega de si é a única expressão de amor que existe; Jesus nos quer por inteiro, sem restrições, sem senão, sem porém. Algumas de suas palavras mostram as atitudes esperadas de um seguidor de Cristo:
 "Se alguém esbofeteia sua face direita, volta-lhe também à esquerda; se alguém quer litigar com você para tirar-lhe a túnica, deixe-lhe também a camisa; se alguém o forçar a caminhar uma milha, ande com ele duas".
"Amem aos seus inimigos; façam o bem a quem os odeia; abençoem os que os maldizem; orem pelos que os injuriam".
"Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim".
Finalmente, analisando a vida de Jesus, constata-se que sua idéia-força, ou seja, o motivo de sua existência era a realização da vontade do Pai. As primeiras palavras de Jesus relatadas no Evangelho quando ele tinha doze anos e estava com os Doutores da Lei foram: "Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?" (Lc 2, 49).
Jesus foi o homem mais autêntico e mais realizado que existiu sobre a face da Terra que fez a vontade do Pai e, portanto fez exatamente o que deveria fazer.


JESUS E SEUS COMPANHEIROS OS APÓSTOLOS
Jesus, quando saiu pela sua terra para pregar o Evangelho, convidou companheiros para irem juntos com ele.
Jesus poderia ter realizado sua missão sozinho. Mas não. Quis que sua obra tivesse continuidade após sua morte, ressurreição e volta ao céu.
Para isso escolheu doze companheiros. Homens simples, mas possuidores de um grande coração para amar e com muita vontade de fazer o bem. Alguns eram pescadores de peixes e Jesus quis fazer deles pescadores de homens, com a missão de convidar os homens a fazerem parte da família de Deus.

Os apóstolos de Jesus
Os nomes dos apóstolos de Jesus são:
Simão Pedro (que se tornou o chefe dos apóstolos);  Tiago (filho de Zebedeu);  João (irmão de Tiago, discípulo amado de Jesus. Escreveu o quarto Evangelho);  André;  Filipe;  Bartolomeu;  Mateus (também chamado Levi. Escreveu o primeiro Evangelho);  Tomé;  Tiago (filho de Alfeu);  Tadeu;  Simão Cananeu;  Judas Iscariostes (o traidor).
Estes doze homens acompanharam Jesus durante três anos em suas andanças missionárias.
Como deveria ser grande a amizade entre eles!... Caminhavam juntos... comiam do mesmo prato... dormiam debaixo do mesmo teto... ouviam atentamente todos os ensinamentos de Jesus... que beleza!
Missão dos apóstolos de Jesus
Jesus os preparava para a grande missão. Com eles fundaria a Igreja, enviá-los-ia pelo mundo afora para espalhar a boa-nova do Reino de Deus, a mensagem do Evangelho.
Os apóstolos foram muito generosos. Deixaram tudo. O que possuíam de mais sagrado: os pais, a família, os bens materiais, para poderem seguir o Mestre. Em comparação receberam muito mais em troca: a verdadeira liberdade neste mundo e a felicidade eterna no céu.
Os verdadeiros amigos de Jesus, aqueles que querem obedecer às suas palavras, não se apegam aos bens deste mundo. Usam de tudo, sem se deixar escravizar por nada. Existe muita gente escrava das coisas deste mundo: dinheiro, prazer, poder, vícios, modas e tantas outras coisas que nos trazem mais tristezas que alegrias.
Que tristeza quando sabemos que alguém matou para poder roubar! Este está fazendo do dinheiro o seu deus. Por causa do dinheiro, ofende gravemente o verdadeiro Deus e fere o próximo, naquilo que ele possui de mais valor: a vida.
Que tristeza quando sabemos que famílias foram expulsas de suas terras para que os riscos possam plantar capim para gado. Existe muito gado mais bem tratado do que gente.
Quanta briga por causa da terra, que no fim vai nos comer a todos. Mas só não come a alma. Esta tem um encontro marcado com Deus.
Jesus queria que seus seguidores fossem obedientes ao Pai como ele também era.
Os apóstolos presenciaram os milagres de Jesus. Viram as maravilhas operadas pelo Mestres junto ao povo. Nem tudo o que ouviam de Jesus eram capazes de compreender. Mas guardavam tudo em seu coração. Mais tarde, quando Jesus mandou do céu o Divino Espírito Santo, então sim, compreenderam o grande ensinamento de Jesus e o levaram adiante pelo mundo afora.
Iam dois a dois, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, pregando o Evangelho, ensinando ao povo a doutrina de Cristo e fundando comunidades cristãs, às quais deram o nome da Igreja.
Na época, a maior parte do povo era pagão, acreditava em outros deuses. Por este motivo, muitos apóstolos de Jesus foram perseguidos e mortos. São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. São Paulo foi degolado como São João Batista. Santo Estevão foi apedrejado até morrer.
O testemunho, o exemplo de fé dos apóstolos de Jesus e dos primeiros cristãos foi a semente forte que fez as igrejas cristãs se desenvolverem pelo mundo afora.

Jesus também sentiu a dor da traição
Alguns dos apóstolos não foram fiéis à amizade de Jesus.
Judas Iscariotes o traiu, vendendo-o por trinta moedas de prata.
Simão Pedro também o negou três vezes.
Se Judas tivesse se arrependido, seria hoje um grande santo como São Pedro. Mas não confiou na misericórdia de Jesus e foi se enforcar.
Hoje em dia, como Judas, quantos se desesperam diante da vida em vez de confiar. Pedro confiou. Arrependeu-se. Chorou seu grande pecado, e o Senhor o perdoou.
A misericórdia de Deus é maior que os nossos pecados. O maior pecador do mundo é perdoado se, arrependido e contrito, pede perdão a Deus e muda de vida.

Os apóstolos continuam a obra de Jesus
Várias vezes, Jesus apareceu aos seus apóstolos depois da ressurreição para provar que estava vivo como havia dito. Os apóstolos se mantinham unidos em oração no cenáculo, aquela grande sala em que Jesus celebrou a última ceia, isto é, a primeira missa.
Após a vinda do Espírito Santo (Pentecostes), os apóstolos saíram pelo mundo afora, anunciando tudo o que havia visto e ouvido.

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