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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

JESUS, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO



Muitos homens ao longo da história, brilharam em suas inteligencias. Socrates foi um questionador do mundo, Platão um investigador das relações sociopolíticas, Hipocrates foi o pai da medicina, Moisés foi o grande mediador do processo de liberdade do povo de Israel. Vários outros brilharam, tais como São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Descartes, Kant, Galileu, Voltaire, Sheakspeare, Einstein e muitos outros. Independentemente de qualquer julgamento que possamos fazer o fato é que eles expandiram o mundo das ideias.
Porém, um dia, passou pela face da terra um homem, que não apenas brilhou em sua inteligencia mas marcou profundamente cada um que o viu ou ouviu. Sua fama atravessou mares. Nasceu em uma manjedoura, teve uma vida árdua, sem luxo, sem as facilidades que temos hoje, não tinha vergonha de caminhar quilômetros acompanhando seus pais, não fez cursinho, tão pouco fez faculdade: Jesus.
Era o Filho do Deus Altíssimo, poderia ter se prevalecido dessa situação, não acham? Quantas vezes vemos filhos de juizes, deputados, senadores e as vezes nós mesmos querendo nos prevalecer da condição de “nossos pais” pra conseguir algum tipo de benefício? Ele não. Ele não teve nenhum privilégio econômico, desde cedo teve que ajudar o pai na carpintaria. Imaginem só as mãos calejadas. Alguma vez você já pegou na mão de um pedreiro ou carpinteiro? Já viu como é grossa e áspera? Pois as mãos de Jesus era assim, talvez naquele tempo tudo o que ele tinha pra passar nas mãos era banha de carneiro, não os cremes cheirosos que o papai e a mamãe compram.
Jesus viveu sofrimentos e perseguições desde a infância, quando teve que fugir para o Egito. O sistema daquela época não foi tolerante com ele, mas ele foi tolerante com todos. Quantos de nós não aguentamos sequer levar uma bronca dos pais, professores, catequistas? Se um adulto levantar a voz hoje já se fala em chamar a polícia pois está desrespeitando o “estatuto da criança e adolescente”. Com certeza Maria e José nunca precisaram levantar a voz pra Jesus pois ele sabia respeitá-los.
Já adulto quando Jesus começou seu ministério o povo queria proclamá-lo rei. Quando todos esperavam uma entrada triunfal em Jerusalém ele surpreende a todos entrando em um jumentinho. Ele demonstrava claramente que essa não era sua missão “ser rei” nessa terra. Sua missão era ser "Rei  no Céu". Quantos de nós, que, só por termos uma roupa melhor, um tênis de marca, uma casinha mais bonitinha, achamos que somos melhor que nosso irmão que às vezes não tem sequer o que comer?
Imaginem só Jesus lavando os pés dos discípulos. Um tempo em que não havia calçados fechados nem asfalto, onde era comum os pés sujos de poeira. Pois é, Jesus abaixa-se e lava os pés daqueles discípulos. Este gesto talvez só uma mãe faz pelo seu filho. E nós, teríamos coragem de abraçar um irmão, mesmo que seja o de casa, estando ele doente? Seriamos capazes de trocar as fraldas de nossos pais quando eles já não forem mais vigorosos como são agora? Acolher um irmão de rua? Seriamos?
Na cruz ele não condena nenhum de seus agressores, muito pelo contrario, primeiro ele perdoa a cada um e depois pede ao Pai que os perdoe também. E nosso coração como está? Perdoamos ou queremos vingança? Amamos verdadeiramente como Jesus amou? Ou na primeira ofensa eu já parto pra briga?
O que se pode concluir é que: quando uma pessoa morre, ela será lembrada no máximo por alguns amigos ou parentes, mas quando o último parente morre essa pessoa já está esquecida. Jesus não. Pode-se passar milhões de anos que toda as gerações irão lembrar-se dele. Façamos agora nossa opção: sou de Cristo e vou segui-lo, custe o que custar.



Catequese de crisma/2009-ecilene