A sexualidade e o Namoro
“A alma deve dominar o corpo, jamais o contrário. A castidade não é uma cultura de estufa é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. E acrescenta: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. (Gandhi)
PEGAR
Pegar é o jeito mais simples de se roçar travar contato físico. Consiste em trocar meia dúzia de palavras, conseguir o sorriso de aprovação e tascar o beijão desentupidor de pia. Como as meninas - inspiradas em serelepes porra-louquinhas como Britney, Lindsay, Amy e Paris - já partiram para o vale-tudo, em boa parte das situações são elas que pegam. Se você já foi pego(a), parabéns: você é um peguete.
FICAR
Ficar está ali, na avenida que separa as calçadas 'pegar' e 'namorar'. É mais que um simples beijo de ocasião, e menos que usar a mesma escova de dentes, levar o cachorro dela pra passear ou buscar a irmãzinha dele no bailinho do prédio (sim, eles ainda existem!). Pode envolver sexo ou não, o que depende da flexibilidade da garota - normalmente associada à pegada ao grau de confiabilidade do rapaz. Quando o seu rolo liga, o coração não chega a disparar, mas ele provavelmente já ganhou seu toque personalizado. Se você se enquadra nessa categoria, você é um ficante.
JUNTAR
Juntar foi a solução encontrada para quem quer mais que a terceira marcha do namoro, e menos que a quinta do casamento. Não precisa assinar papel, trocar alianças e nem passar por aquele perrengue todo da cerimônia, com o indigesto 'até que a morte os separe', olhares desconfiados dos sogros e tudo o mais. E a melhor parte: você pode acordar ao lado do tchuco ou da tetéia todos os dias, vê-la tomar banho e ajudá-lo a arrumar a gravata. Até onde sei, o esquema de Brad e Angelina é assim (ao menos em 'Sr. e Sra. Smith'). Se o seu também é, você tem um parceiro, ou uma companheira. Meio impessoal, né?
NAMORAR
O namoro é uma forma de convivência, onde duas pessoas que se gostam passam bastante tempo juntas. Não existe idade certa para começar a namorar, porque as pessoas são diferentes umas das outras e cada uma sente o momento certo para iniciar esta experiência. As razões para namorar podem ser diversas: amor, atração física, companheirismo, curiosidade, afinidades diversas, etc... Mas o fato é que, uma vez iniciado o namoro, surge uma boa oportunidade para conhecer melhor o outro, para fazer a descoberta do verdadeiro outro. Durante o tempo de namoro, o amor se desenvolve e se aperfeiçoa.
Todos nós temos “duas facetas” de nosso ser. Uma é nosso o jeito que nos vestimos, o como parecemos.A nossa outra "faceta”, é o como somos, “de verdade”, o nosso “por dentro" (nosso interior), que poucas pessoas conhecem ou enxergam e que não muda quando trocamos de roupa.
É exatamente durante o namoro ou em uma amizade profunda e real que temos a oportunidade de conhecer o outro e de nos dar a conhecer “por dentro”. Como vocês podem lembrar, isto é justamente o assunto n°1 das tarefas da adolescência: “Desenvolver relacionamentos mais significativos com pessoas de ambos os sexos”. Portanto, faz parte do nosso desenvolvimento ter grandes amizades e namorar.
Vocês podem se dar conta que para se conhecer o outro “por dentro”, é necessário tempo e esforço, não havendo possibilidade de enganos, pois o relacionamento entre duas pessoas que se querem bem não pode se basear em dados falsos, sob pena de se tornar um relacionamento mentiroso, que não dura muito tempo, pois “a mentira tem pernas curtas”. Tempo para conhecer o outro com profundidade (pode vir a se tornar o pai/mãe de meus filhos!!) e esforço de se dar a conhecer (às vezes não gostamos do modo como somos!!) , sem querer parecer melhor ou pior do que se é.
Impossível conseguir isto em uma noite!!
É preciso aproveitar bem o tempo que os namorados passam juntos, saindo, descobrindo coisas, praticando esportes, indo a teatros, cinemas, festivais, concertos de rock, viajando, conhecendo lugares e pessoas diferentes, enfim, criando oportunidades para observar o outro e para se deixar conhecer “por dentro”. Claro que durante o namoro, há também os tempos de maior intimidade, de demonstração de carinho, com beijos, abraços e carícias. Mesmo que muitos namorados achem “normal” ter relações sexuais durante o namoro, vamos conversar um pouco sobre isso. Como já falamos anteriormente, o ser humano, por ser dotado de razão, sabe escolher, decidir o que é importante para ele. Não age somente por instintos, como os animais que não têm liberdade.
Fazemos muitas escolhas na nossa vida: nossa escola, nossos amigos, nossa profissão...nosso companheiro! Essa última é, talvez a mais importante escolha que fazemos. Por esse motivo, deve ser uma escolha muito bem pensada, amadurecida, pois dela vai depender a nossa felicidade futura.
O sexo é o cume do relacionamento entre duas pessoas que se amam. Para que este relacionamento intenso seja digno de duas pessoas racionais e livres é necessário que elas estejam totalmente comprometidas uma com a outra, compromisso que para ser verdadeiro tem que ser definitivo, pois não se pode falar em amor total durante certo tempo, sob pena de não ser total. Não se pode imaginar um amor verdadeiro sem compromisso.
Descobre que com o tempo, passa o amor!"
Duas pessoas livres e racionais somente deveriam chegar ao cume de seu relacionamento quando, ao terem a certeza de que "este é o único, a única" - assumissem um compromisso para sempre. Aliás, existem cada vez mais jovens que, conscientes dessas verdades esperam até o casamento para terem relações sexuais, respeitando-se mutuamente, como pessoas capazes de ter seus instintos sob o domínio da razão.
Todos sabemos que hoje em dia os adolescentes amadurecem mais cedo -do ponto de vista biológico- do que antes. Por exemplo, os jovens de hoje são mais altos do que os seus pais e estes mais do que os avós. As meninas tornam-se “mocinhas” (têm a primeira menstruação) mais cedo. vocês sabiam que no fim do século passado (imaginem, 100 anos atrás!) as meninas na Noruega se tornavam “mocinhas” em média aos 17 anos de idade? Não se sabe com que idade as mocinhas no Brasil tiveram a sua primeira menstruação naquela época, pois não há registros disponíveis, mas hoje em dia sabe-se que a média é de 12 anos a 12 anos e meio! É lógico que a “cabeça” das mocinhas norueguesas no século passado, aos 17 anos, provavelmente também era mais madura para tomar decisões importantes na sua vida, do que a cabeça das mocinhas brasileiras aos 12 anos. E decisão importante é aquela referente ao dia em que se deve iniciar uma vida sexual ativa. “Transar” é uma decisão que comporta maturidade e responsabilidade, pois todos e todas sabem que de um relacionamento sexual pode advir crianças, que necessitarão de pai e mãe para cuidá-las.
Ofensas à castidade (CIC2351-2359)
- Luxúria CIC 2351
- Masturbação CIC 2352
- Fornicação CIC 2353
- Pornografia CIC 2354
- Prostituição CIC 2355
- Estupro CIC 2356
ANEL DA PUREZA
Circula na internet uma matéria com o titulo acima, publicado na imprensa (Dolores Orosco, G1, São Paulo). Ídolos pop levantam a bandeira da virgindade e fãs adotam ‘anel da pureza’, como símbolo da abstinência sexual até o casamento. Os Rapazes do Jonas Brothers, Miley Cyrus, atriz de ‘Hannah Montana’, o trio Jonas Brothers,usam o anel.
Por exemplo, o estudante paulistano Paulo Sérgio dos Santos, de 18 anos, fã dos irmãos americanos Kevin, Joe e Nick - os Jonas Brothers -resolveu adotar a idéia e afirma: ”O anel é discreto, mas tem um significado especial. Sempre planejei me guardar para a mulher certa”.O “anel da pureza” surgiu nos Estados Unidos, em 1994, na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland,Estados Unidos, com o programa “True Love Waits” (Quem ama, espera!) , que prega a abstinência sexual até o casamento.
O projeto percorre escolas e instituições ligadas à juventude; começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o “anel da pureza” - acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.
O pacto que assumem diz o seguinte: “Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minha família, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a ser sexualmente pura até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, Ana Maria Mandin, 12/03/94).Nos Estados Unidos, o TLW é alvo de críticas, o que não é de se espantar num mundo onde o que tem valor é o “politicamente correto”, muitas vezes imoral.
Alguns especialistas acreditam que estes jovens ainda não têm maturidade para optar pela abstinência. Mas o coordenador discorda. “Acredito que os críticos não dão crédito suficiente para a nossa juventude. Quando os moços são conscientizados sobre as conseqüências físicas, emocionais e espirituais que uma vida sexual ativa engloba, eles se tornam capazes de tomar a decisão correta”.
É lamentável que alguns “especialistas” pensem que a juventude só é capaz de aderir ao vício e ao pecado, e não à virtude. A ginecologista Albertina Duarte Takeuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, considera a opção pela virgindade “válida” e acha positivo que o tema venha à tona graças aos ídolos do pop. “Todo adolescente acha que suas verdades são absolutas. O importante é respeitá-lo em seus valores e manter um canal de diálogo aberto”, defende. O coordenador do TLW diz “celebrar” o fato de que artistas famosos preguem a castidade. “Ficamos satisfeitos com a postura dos Jonas Brothers. Mas ela é tão importante quanto a do garoto que vive numa comunidade rural e passa a idéia adiante”, compara Hester.
Certamente alguns jovens poderão usar o anel mais como moda que para eles pode ser passageira, mas é certo que muitos o usarão com convicção e poderão estimular muitos outros a viverem a beleza da virtude da castidade. A lei de Deus manda não pecar contra a castidade. Este exemplo do TLW não é único, e mostra o renascer da castidade. Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em janeiro de 1995, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar da missa que ele celebrou em Manilha; nesta ocasião um grupo de 50.000 jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo a viver a castidade. Ela é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade, de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas, indissolúveis e férteis.
É preciso, portanto, que nós cristãos, tenhamos coerência e coragem para transmitir aos jovens esses valores, que são divinos e eternos. O remédio principal que a nossa sociedade doente precisa é de uma escala de valores condizente com a dignidade humana, sob pena de nos igualarmos aos animais. O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada para viver para sempre na glória de Deus. Isto dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais.
Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. Também nós católicos estivemos muito tempo “encolhidos” de medo de um mundo neo-pagão que ri da castidade e da pureza da alma. Não há, sem dúvida, melhor preparação para o casamento e para o futuro, do que viver a castidade na juventude.
Precisamos mostrar aos jovens que para haver a castidade de atos, é necessário haver antes a castidade de pensamentos, palavras e desejos. É preciso, corajosamente, desafiá-los a dizer não a toda prostituição, pornografia, filmes eróticos, moda excitante, etc. É preciso mostrar-lhes que cada corpo humano é templo do Deus vivo que ali habita pelo seu Santo Espírito (1Cor 3,16; 6,19).
Infelizmente a pregação da Igreja, com poucas exceções, arrefeceu diante do avanço da imoralidade, e, por isso, ela grassou rapidamente. Muitos e muitos jovens se separam com poucos anos de casamento, porque não exercitaram a sua vontade na luta árdua da vivência da castidade.
Quanto às críticas, paciência!O Senhor disse: “Felizes sereis quando vos caluniarem; quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus…” (Mt 5,11-12).
O QUE É A CASTIDADE?
O sexo tem um sentido muito profundo; é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Toda vez que o sexo é usado antes ou fora do casamento, de qualquer forma que seja, peca-se contra a castidade.
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual (Cf. Gl 5,22-23). O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. (Cat. §2345)
“E todo aquele que nele tem esta esperança, se torna puro como ele é puro.” (1Jo 3,3)A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade do homem em seu ser corporal…
Para se viver uma vida casta é necessário uma aprendizagem do domínio de si; ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.
Santo Agostinho disse que: “A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.” (Confissões, 10,29,40).
Para se viver segundo a castidade é preciso resistir às tentações através dos meios que a Igreja nos ensina: fugir das tentações, obedecer os mandamentos, viver uma vida sacramental, especialmente freqüentando sempre a Confissão e a Comunhão, e viver uma vida de oração. Muito nos ajuda nisto a reza do santo Rosário de Nossa Senhora e a devoção e auxílio dos santos. (cf. Cat. §2340)
Santo Agostinho disse que: “A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.” (Confissões, 10,29,40)A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. (cf. Cat. §2341). O homem que vive entregue às paixões da carne, na verdade vive de “cabeça para baixo”; sua escala de valores é invertida; torna-se fraco. Não é mais um homem; mas um caricatura de homem.
Infelizmente a sociedade hoje ensina os jovens a darem vazão e satisfação a todos os baixos instintos; essa “educação” é uma forma de animalizar o ser humano, pois coloca os seus instintos acima de sua razão e de sua espiritualidade.
O domínio de si mesmo é fundamental para a pessoa ser capaz de doar-se aos outros. A castidade torna aquele que a pratica apto para amar o próximo e ser uma testemunha do amor de Deus. Quem não luta para ter o domínio de si mesmo é um egoísta; não é capaz de amar. Por isso, a castidade é escola de caridade. A Igreja ensina que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo” (Cf. Gl 3,27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade” ( Cat. §2348).
Santo. Ambrósio ensinava que: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência; isto significa viver a vida sexual apenas com o seu cônjuge. Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica (Vid. 23)”. ( Cat. §2349)
Também os noivos são chamados a viver em castidade. A vida sexual só deve ser vivida após o casamento, pois só então o casal se pertence mutuamente, e para sempre, com um compromisso de vida assumido um com o outro para sempre.
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade”. ( Cat. §2350)
Os namorados, que se preparam para o casamento, podem e devem dar prova de amor um ao outro. Mas como o amor se prova? Prova-se pela castidade. Não é verdadeiro o amor que não é casto.
Durante o namoro, a castidade manifesta-se pelo tempo, pela distância e pelo sacrifício:
- pelo tempo: o verdadeiro amor sabe esperar;
- pela distância: o verdadeiro amor sabe separar os corpos, a fim de unir as almas;
- pelo sacrifício: o verdadeiro amor sabe abster-se de prazer por causa do outro.
Essas exigências da castidade, justamente por serem tão contrárias ao que prega e faz o mundo, apresentam-se aos jovens como um desafio, uma meta a ser atingida. E os jovens gostam de desafios. É próprio da juventude o repúdio à mediocridade e o desejo de fazer algo diferente.
Ao contrário do que poderia parecer à primeira vista, os jovens costumam ser muito receptivos a uma pregação sobre a castidade. Espantam-se com o que ouvem, mas sentem-se atraídos.
Ao entenderem que o motivo da castidade é o amor, os jovens encaram-na como algo positivo. Mais que isso:como algo precioso, belo, fascinante.
A fornicação (relação sexual entre solteiros) nada mais é do que um ato de egoísmo praticado a dois. A fornicação está para o amor como o não está para o sim. Justamente porque os fornicadores não sabem esperar, não sabem se distanciar e não sabem se sacrificar, eles em nada diferem dos animais na época do cio. A fornicação é a suprema prova de falta de amor. É o sinal mais seguro de que os dois não merecem um ao outro, não merecem o sacramento do matrimônio e estão totalmente despreparados para constituírem uma família.